terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Domingão de sol em Tapes


Domingão, 2 de Dezembro, último mês do ano de 2012, céu azul, sol brilhando, depois de um sábado chuvoso era tudo o que a gente queria pro domingo.
Vamos ao relato do dia, isso que vocês leitores querem saber o que aconteceu, então vamos lá.
O primeiro passeio de motocicleta da Rosane, depois de mais ou menos um ano no ouvidinho dela, em uma noite as Damas do motociclismo fizeram um relato de que eu dirijo direitinho e que não tinha perigo ir à minha garupa, conseguiram fazer que minha amada aceitasse fazer um passeio.
O destino escolhido foi comer um peixinho em Tapes.
Pelas 9h da madruga, sim 9h de domingo é madrugada, o Carlos e a Gi virem nos buscar, cada casal na sua moto. Antes de embarcar a Gi deu uns conselhos para a Dona Patroa e para ficar calma.
Saímos em direção ao ponto de encontro, só desta vez foi diferente, foi no posto da policia rodoviária passando a ponte do Guaíba, onde nunca ninguém marcou neste lugar.
Se quiser encontrar o pessoal para um passeio é só ir la. Pegamos a Freewey a ponte e chegamos ao local combinado.
A Ione e o Ramos já estavam lá nos esperando, chegaram a seguida o Ricardo e esposa (me desculpe, mas esqueci o seu nome), Cesar e Jaimara, Cesar e Ana, Beck e Adriana, Ademar, Acho que me esqueci de outros amigos que estavam no passeio, por isso peço desculpas por essa minha falha.
Pessoas bonitas, alegres, amigas, todos chegaram ao ponto de encontro, é hora de partir rumo a Tapes City.
Isso é obvio se desde o começo o combinado era ir a Tapes comer um peixinho, só podíamos rumar para lá.
No começo da viajem foi tudo bem, no meio da viajem, tava melhor e no final ou conto como foi, porque estamos no começo da história.
Amigo leitor leia até o fim o relato é bom acho que tu vai gostar da nossa aventura e se anima a participar na próxima.
Pegamos a estrada, viagem tranqüila, tivemos o inconveniente pedágio da concepa que faz questão de cobrar das motos o absurdo valor de R$4,30, pra que esses trinta centes, mas pra que facilitar se podemos complicar.
Asfalto bom, pelo menos isso tem que ter pelo valor que é cobrado de todos os cidadões e o direito de ir e vir livre não existe, só no papel que aceitou e pensa que é comprido, mas não é.
Alguns quilômetros depois tudo parado, o que será acidente, não, blitz, não, recapeamento do asfalto, sim e transito parado passagem em uma pista. Domingão, todo mundo querendo passear e meia pista, um lado passa o outro passa depois e as horas correndo, mas é domingo para que a pressa.
De repente, não mais que de repente parei na famosa Casa das Cucas, como era a primeira vez da minha amada na estrada de moto achei que ela queria descansar, tomar uma água, sei lá o que me passou pela mente, só sei que parei. Mas a Moça é forte e me disse toca essa barca vai acompanhar os outros. E o que eu fiz, toquei a viagem e fomos embora pra tapes.
Chegamos à entrada da cidade, não, chegamos à estrada que nos levaria a entrada da cidade, Estrada boa, são lógico que não era 100%, os buracos estavam ali para nos recepcionar, o que eles não sabiam era que nosso pessoal não é de fazer trilha, somos estradeiros, mas desvia de um, passa pelo outro, vai pela contra mão e assim de buraco em buraca chegamos ao nosso destino. 
O que?
Tu achas que porque chegamos o relato terminou?
Não terminou não, tem mais coisa pra contar, caro leitor!
Turista é fogo, o que fizemos ao estacionar as motos, esticar as pernas, o que todo turista faz, tirar foto de tudo e da gente mesmo.
Mas isso é legal, ter essas recordações dos lugares, dos amigos, sim as fotos de moto turismo.
Pra variar o Cesar Silveira levou o Tripé dele (gente não pense bobice é só um aparelho para colocar a câmera fotográfica.) para tirar uma foto do grupo, porem o passarinho tava cansado da viagem e não queria nada com a gente.
Mas sempre tem um salvador da pátria e a tal foto do grupo saiu, não sei pra onde, mas que saiu, saiu. 
Como diz o velho e bom ditado, “saco vazio não para de pé”, vamos pra o sacrifício, comer um peixinho, a marco do bicho, traira, o Sr. Dr. Beck mesmo, para com essas frescura, tu largou essa vida de fresco, queria comer um “pacu”, mas infelizmente não tinha (Beck é brincadeirinha não leva sério, todo mundo sabe que tu és homem com O maiúsculo, hehehehehehehe).
Em resumo, almoço sensacional, estava muito bom, ótimo, como se diz no popular, “lambemos os beiços”. 
Depois de bem alimentados, fomos curtir a lagoa, a natureza, a sombra das árvores, mais foto para posteridade, conversa boa, todos felizes, alegre.
A água da lagoa estava tão boa que o Cesar Silveira decidiu cair na água, o brabo foi depois quando resolveu tirar as botas e as meias pra secar, a metade de Tapes desmaiou a outra metade também, hehehehehe. (Cesar é brincadeira, tá).
Bem o papo ta bom, tudo ta bom, mas é hora de botar as motocas na estrada.
Mas antes um tur pela city. Digamos que foi um tur pequeno que nem a cidade, mas foi um tur, tivemos a oportunidade de conhecer as rua de areião e dançar com as motos, é uma beleza, moto pesada, garupa e ruas de chão é tudo que um motociclista estradeiro sonha andar numa rua de chão.
Mas não se michamo pra home, somo forte e pra nos derrubar não é qualquer ruazinha de arreia, pra nos derrubar tem que fazer muito mais que isso.
Pegamos de novo os buracos da entrada, se despedimos deles e a BR rumo a Porto Alegre, porem agora sim, vamos parar na Casa das Cucas, é mais eu queria ter parado antes, mas antes tarde do que nunca.
O tradicional pip’s, água pra hidratar o organismo e o famoso pretinho básico, olha a bobice ai, gente pretinho é só um cafezinho e sem açúcar que é pra acordar.
E só pra mudar um pouquinho o que fizemos que respondeu mais conversa, acertou!
Nesta hora vem as despedidas e foi o que fizemos, cada um seguia o seu caminho, o pior que era o mesmo caminho, direção a Porto Alegre. 
E assim foi o nosso domingo de sol e amigos felizes por mais um passeio.
Assim foi a primeira viagem de moto Dona Patroa.
E pode ver e sentir que dirijo direitinho e que sei andar sem fazer loucuras.
Valeu pelo dia maravilhoso que tivemos, e valeu pelos amigos que foram e principalmente pelas amigas que conseguiram em uma noite fazer o que não consegui em um ano, fazer a Dona Patroa ir num passeio comigo e de moto, só posso agradecer de coração.

Roberto Lefebvre