Domingão, 2 de
Dezembro, último mês do ano de 2012, céu azul, sol brilhando, depois de um
sábado chuvoso era tudo o que a gente queria pro domingo.
Vamos ao relato do dia,
isso que vocês leitores querem saber o que aconteceu, então vamos lá.
O primeiro passeio de
motocicleta da Rosane, depois de mais ou menos um ano no ouvidinho dela, em uma
noite as Damas do motociclismo fizeram um relato de que eu dirijo direitinho e
que não tinha perigo ir à minha garupa, conseguiram fazer que minha amada aceitasse
fazer um passeio.
O destino escolhido foi
comer um peixinho em Tapes.
Pelas 9h da madruga,
sim 9h de domingo é madrugada, o Carlos e a Gi virem nos buscar, cada casal na
sua moto. Antes de embarcar a Gi deu uns conselhos para a Dona Patroa e para ficar
calma.
Saímos em direção ao
ponto de encontro, só desta vez foi diferente, foi no posto da policia
rodoviária passando a ponte do Guaíba, onde nunca ninguém marcou neste lugar.
Se quiser encontrar o
pessoal para um passeio é só ir la. Pegamos a Freewey a ponte e chegamos ao
local combinado.
A Ione e o Ramos já
estavam lá nos esperando, chegaram a seguida o Ricardo e esposa (me desculpe,
mas esqueci o seu nome), Cesar e Jaimara, Cesar e Ana, Beck e Adriana, Ademar,
Acho que me esqueci de outros amigos que estavam no passeio, por isso peço
desculpas por essa minha falha.
Pessoas bonitas,
alegres, amigas, todos chegaram ao ponto de encontro, é hora de partir rumo a
Tapes City.
Isso é obvio se desde o
começo o combinado era ir a Tapes comer um peixinho, só podíamos rumar para lá.
No começo da viajem foi
tudo bem, no meio da viajem, tava melhor e no final ou conto como foi, porque
estamos no começo da história.
Amigo leitor leia até o
fim o relato é bom acho que tu vai gostar da nossa aventura e se anima a participar
na próxima.
Pegamos a estrada,
viagem tranqüila, tivemos o inconveniente pedágio da concepa que faz questão de
cobrar das motos o absurdo valor de R$4,30, pra que esses trinta centes, mas
pra que facilitar se podemos complicar.
Asfalto bom, pelo menos
isso tem que ter pelo valor que é cobrado de todos os cidadões e o direito de
ir e vir livre não existe, só no papel que aceitou e pensa que é comprido, mas
não é.
Alguns quilômetros
depois tudo parado, o que será acidente, não, blitz, não, recapeamento do
asfalto, sim e transito parado passagem em uma pista. Domingão, todo mundo
querendo passear e meia pista, um lado passa o outro passa depois e as horas
correndo, mas é domingo para que a pressa.
De repente, não mais
que de repente parei na famosa Casa das Cucas, como era a primeira vez da minha
amada na estrada de moto achei que ela queria descansar, tomar uma água, sei lá
o que me passou pela mente, só sei que parei. Mas a Moça é forte e me disse
toca essa barca vai acompanhar os outros. E o que eu fiz, toquei a viagem e fomos
embora pra tapes.
Chegamos à entrada da
cidade, não, chegamos à estrada que nos levaria a entrada da cidade, Estrada
boa, são lógico que não era 100%, os buracos estavam ali para nos recepcionar,
o que eles não sabiam era que nosso pessoal não é de fazer trilha, somos
estradeiros, mas desvia de um, passa pelo outro, vai pela contra mão e assim de
buraco em buraca chegamos ao nosso destino.
O que?
Tu achas que porque
chegamos o relato terminou?
Não terminou não, tem
mais coisa pra contar, caro leitor!
Turista é fogo, o que
fizemos ao estacionar as motos, esticar as pernas, o que todo turista faz,
tirar foto de tudo e da gente mesmo.
Mas isso é legal, ter
essas recordações dos lugares, dos amigos, sim as fotos de moto turismo.
Pra variar o Cesar Silveira
levou o Tripé dele (gente não pense bobice é só um aparelho para colocar a
câmera fotográfica.) para tirar uma foto do grupo, porem o passarinho tava
cansado da viagem e não queria nada com a gente.
Mas sempre tem um
salvador da pátria e a tal foto do grupo saiu, não sei pra onde, mas que saiu,
saiu.
Como diz o velho e bom
ditado, “saco vazio não para de pé”, vamos pra o sacrifício, comer um peixinho,
a marco do bicho, traira, o Sr. Dr. Beck mesmo, para com essas frescura, tu
largou essa vida de fresco, queria comer um “pacu”, mas infelizmente não tinha
(Beck é brincadeirinha não leva sério, todo mundo sabe que tu és homem com O
maiúsculo, hehehehehehehe).
Em resumo, almoço
sensacional, estava muito bom, ótimo, como se diz no popular, “lambemos os
beiços”.
Depois de bem
alimentados, fomos curtir a lagoa, a natureza, a sombra das árvores, mais foto
para posteridade, conversa boa, todos felizes, alegre.
A água da lagoa estava
tão boa que o Cesar Silveira decidiu cair na água, o brabo foi depois quando
resolveu tirar as botas e as meias pra secar, a metade de Tapes desmaiou a
outra metade também, hehehehehe. (Cesar é brincadeira, tá).
Bem o papo ta bom, tudo
ta bom, mas é hora de botar as motocas na estrada.
Mas antes um tur pela
city. Digamos que foi um tur pequeno que nem a cidade, mas foi um tur, tivemos
a oportunidade de conhecer as rua de areião e dançar com as motos, é uma
beleza, moto pesada, garupa e ruas de chão é tudo que um motociclista
estradeiro sonha andar numa rua de chão.
Mas não se michamo pra
home, somo forte e pra nos derrubar não é qualquer ruazinha de arreia, pra nos
derrubar tem que fazer muito mais que isso.
Pegamos de novo os
buracos da entrada, se despedimos deles e a BR rumo a Porto Alegre, porem agora
sim, vamos parar na Casa das Cucas, é mais eu queria ter parado antes, mas
antes tarde do que nunca.
O tradicional pip’s,
água pra hidratar o organismo e o famoso pretinho básico, olha a bobice ai,
gente pretinho é só um cafezinho e sem açúcar que é pra acordar.
E só pra mudar um
pouquinho o que fizemos que respondeu mais conversa, acertou!
Nesta hora vem as
despedidas e foi o que fizemos, cada um seguia o seu caminho, o pior que era o
mesmo caminho, direção a Porto Alegre.
E assim foi o nosso
domingo de sol e amigos felizes por mais um passeio.
Assim foi a primeira
viagem de moto Dona Patroa.
E pode ver e sentir que
dirijo direitinho e que sei andar sem fazer loucuras.
Valeu pelo dia
maravilhoso que tivemos, e valeu pelos amigos que foram e principalmente pelas
amigas que conseguiram em uma noite fazer o que não consegui em um ano, fazer a
Dona Patroa ir num passeio comigo e de moto, só posso agradecer de coração.
Roberto Lefebvre